Maternidade x carreira: 90% ainda querem ser mães

Maternidade x carreira: 90% ainda querem ser mães

Não tem como negar. Filhos, principalmente quando pequenos, exigem todo cuidado e atenção. É preciso educar, brincar, ensinar e acompanhar cada fase da vida. Além das crianças ocuparem quase todo o tempo disponível, as mulheres ainda precisam pensar na vida profissional. Tarefa nada fácil nos dias de hoje, já que grande parte delas anseia por uma posição de destaque no mercado de trabalho. Mas será que com todas as dificuldades em conciliar filho e carreira, elas ainda pensam em ser mães?

Uma curiosidade é que a maioria das não interessadas em ter filhos (10%), cadastradas na agência, são advogadas e psicólogas. “Preocupadas com o ritmo do trabalho no auge da carreira, muitas acabam tomando essa decisão”, afirma. Uma recente pesquisa do Ministério da Saúde constatou que o número de filhos que cada brasileira gera tem caído progressivamente desde a década de 1940, quando a média era de seis filhos. Em 1996, o índice caiu pra 2,5 e hoje registra 1,8 por mulher.

A quantidade de responsabilidades que a mulher acumulou nos últimos anos é uma das principais causas do adiamento da gravidez. Deve haver um equilíbrio entre esperar a carreira decolar e ter filhos sem estabilidade financeira. “Para tudo tem seu tempo. A partir dos 40 anos as chances da mulher engravidar são menores. Mas assumir uma responsabilidade sem condições ideais preocupa. É neste período que muitas estão no topo da carreira e atingir a maturidade profissional antes disso não é nada fácil”