Veja dicas para escolher seu tablet neste Natal

Veja dicas para escolher seu tablet neste Natal

Os tablets estão entre os itens mais cobiçados pelos fãs de tecnologia. E, com a chegada do Natal, praticamente todos os fabricantes de eletrônicos têm um modelo no mercado. 

Toda essa variedade dificulta a escolha do aparelho ideal. Mas, seguindo algumas dicas, fica mais fácil optar pelo melhor tablet para você. Confira a seguir tudo o que você precisa saber para escolher um tablet. 

Sistema

No quesito sistema, atualmente o mercado de tablets está dividido basicamente entre o iPad, da Apple, e os vários tablets com sistema Android, do Google. Os primeiros tablets com Windows 8, da Microsoft, começaram a chegar a alguns países no início deste mês. Mas esse sistema ainda não é relevante em número de usuários. 

O iPad roda o iOS6, sistema também feito pela Apple. A facilidade de uso e o design elegante são duas características desse sistema. Como a loja de aplicativos é fortemente controlada pela Apple, o risco de baixar um vírus é praticamente inexistente. Por outro lado, quem opta por esse sistema fica completamente dependente da Apple e tem que esperar novas versões do iPad se quiser trocar seu tablet. 

O sistema Android, do Google, está presente em tablets de vários fabricantes, como Samsung, Sony, Positivo e Motorola. O Android se equipara ao iOS em termos de recursos e até supera a Apple em alguns itens. Mas sua loja de aplicativos é menos controlada, o que significa que o número de aplicativos de baixa qualidade e, pior, infectados com vírus, é maior.

A interface também é mais flexível, mas usa mais termos técnicos. Isso pode confundir usuários mais leigos.

Se optar pelo Android, a dica é optar por um aparelho com versão 4.0 (Ice Cream Sandwich) ou superior.

A versão mais avançada do Android é a 4.2. Mas atualmente ela está presente apenas na linha de tablets Nexus, criada pelo Google e indisponível no Brasil. Tablets mais sofisticados de empresas como Samsung e Sony, rodam as versões 4.0 (Ice Cream Sandwich) ou 4.1 (Jelly Bean) do Android. A versão 3.0 (Honeycomb) já começa a desaparecer do mercado.

Boa parte dos tablets de 7 polegadas de fabricantes desconhecidos rodam as versões 2.2 ou 2.3 do Android. Inicialmente criadas para celulares, elas também funcionam em tablets, mas têm bem menos recursos do que as versões 4.0 ou superiores.

Por isso, procure um aparelho com versão 4.0 ou superior do Android. Vale lembrar também que, para atualizar o sistema para uma versão mais nova, o usuário vai depender do fabricante. As atualizações liberadas pelo Google são imediatamente enviadas apenas para tablets da linha Nexus. 

Preço

Quem optar pelo mundo Apple não terá que quebrar a cabeça. Basta ir ao site oficial da empresa e conferir os preços da linha iPad. Eles começam a partir de R$ 1.299 (iPad 2) e R$ 1.549 (iPad 3ª geração). 

Vale lembrar que, até o momento, não são vendidos no Brasil os modelos mais novos do iPad (4ª geração) nem o iPad Mini. O iPad de 4ª geração tem um processador mais poderoso (A6X) e um conector diferente do iPad de 3ª geração. Já o iPad Mini é a versão menor do iPad, com tela de 7,85 polegadas

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No caso de tablets com Android, a variedade de preços é muito maior. Há desde modelos de fabricantes desconhecidos vendidos por R$ 200 até aparelhos de empresas tradicionais, com preços parecidos com os do iPad.

De modo geral, é bom evitar tablets de marcas completamente desconhecidas. O preço pode ser atraente, mas o funcionamento do aparelho no dia-a-dia pode decepcionar. Lentidão, telas que não respondem bem ao toque e erros de software são apenas alguns dos problemas que podem ocorrer. E apostar em um nome desconhecido pode também render problemas caso seja necessário usar a garantia do produto.

Tamanho

Um item fundamental na escolha do tablet é o tamanho, e a decisão certa depende muito do tipo de uso que o comprador tem em mente. Tablets com telas na casa de 10 polegadas, como o iPad (que tem tela de 9,7 polegadas), são mais adequados para o uso sentado ou deitado, em casa ou no escritório. Além do iPad, o Galaxy Note 10.1 e o Sony S  são boas opções de tablets com essas características.

Já aparelhos com telas menores, na casa de 7 polegadas, são mais leves e menores, sendo adequados para uso com uma só mão, durante o caminho para o trabalho no ônibus ou no metrô. iPad Mini, Galaxy Tab 7.0 e Nexus 7 são alguns dos aparelhos com telas na casa de 7 polegadas. Há ainda aparelhos intermediários, com telas entre 8 e 9 polegadas, como o Xoom 2 , da Motorola.

3G

Todos os tablets vendidos no mercado vêm equipados com conexão sem fio do tipo Wi-Fi. Alguns deles têm ainda a conexão 3G, usada para navegar na internet por meio da rede de dados de operadoras de celulares.

Geralmente, a conexão 3G é mais lenta e instável do que a de redes Wi-Fi. Além disso, essa conexão tem um limite de dados que podem ser transmitidos mensalmente. Por isso, a conexão 3G é útil apenas quando não há nenhuma rede Wi-Fi disponível.

Assim, se você vai usar o tablet principalmente em locais com acesso a redes sem fio (casa ou trabalho), gastar mais dinheiro num tablet com 3G provavelmente não vale a pena. O gasto extra vale a pena apenas para quem vai usar muito o aparelho enquanto está na rua e tem necessidade de conexão constante à internet.

Aplicativos

Nesse item, o iPad é imbatível. Ele tem mais de 200 mil aplicativos especificamente criados para ele, além de rodar outros 500 mil aplicativos para iPhone.

Já no caso do Android há apenas cerca de 2 mil aplicativos criados especificamente para tablets. Esses aparelhos também podem rodar os 700 mil aplicativos feitos para celulares, mas a experiência de uso não é tão boa, já que eles não aproveitam todo o espaço da tela do tablet.

O número de aplicativos específicos para tablets com Android vem aumentando graças ao sucesso do Nexus 7, da linha Galaxy e de outros aparelhos com esse sistema. Mas ainda há um longo caminho a percorrer até que eles concorram diretamente com o iPad nesse quesito.

Armazenamento

16 GB é o valor mínimo de memória encontrado nos principais tablets com telas de 10 polegadas do mercado. Quem vai usar o tablet basicamente para navegar, acessar alguns aplicativos básicos (Facebook, Kindle, Twitter etc.), ouvir música e ver filmes deve ficar satisfeito com esse valor. Para se ter uma ideia, 16 GB é o suficiente para armazenar cerca de três mil músicas em MP3 ou 15 filmes com qualidade Full HD. 

Alguns tablets de 7 polegadas têm versões com 8 GB. Também é um valor suficiente para tarefas básicas. Quem acha que pode precisar de mais memória deve optar por um modelo com 32 GB ou com entrada para cartões SD. Por meio dessa porta é possível expandir a memória do aparelho.

Câmera

A câmera não é um item tão importante em um tablet. Normalmente quem tem um tablet tem também um smartphone, menor, mais prático e com câmera melhor. Ainda assim, quem acha que eventualmente precisará da câmera do tablet para tirar fotos (por exemplo, para guardar slides de uma apresentação) deve prestar atenção a este item.

Nem todos os tablets têm câmera traseira para tirar fotos. Muitos deles vêm apenas com a câmera dianteira, usada para videoconferências. Mesmo nos melhores tablets do mercado, a câmera traseira não costuma passar de 5 megapixels, menos do que os 8 megapixels médios encontrados em smartphones de ponta.

Portas

Além da já mencionada porta para cartões SD ou microSD (que serve para expandir a memória e exibir fotos guardadas em cartões), muitos tablets vêm com portas USB (para conectar pen drives) e microHDMI (para enviar vídeo em alta qualidade para a TV).

No caso do iPad, adaptadores devem ser usados para conectar cartões de memória e cabos HDMI.

Fonte: IG