Sem tempo de ir à praia? Fique bronzeada sem sair de casa

Sem tempo de ir à praia? Fique bronzeada sem sair de casa

Todos os seus amigos estão na praia e você continua presa no escritório e sem tempo para pegar uma corzinha? A dermatologista membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia Karin Helmer explica o que fazer para conseguir um bronzeado bonito sem precisar sair de casa com o uso dos autobronzeadores.

Como funciona?
O autobronzeador pode ser encontrado em forma de creme ou spray e também na aplicação de jatos feita em locais especializados. Nesses métodos é utilizada a di-hidroxiacetona, substância que escurece a pele por meio de oxidação da queratina. “Esse fator não tem nenhuma implicação com o câncer de pele”, comenta Karin.

Qual a frequência?
De acordo com a dermatologista, os autobronzeadores de uso domésticos devem ser aplicados por três dias consecutivos e reaplicados após uma semana. “Existem alguns hidratantes com ação de bronzeamento de uso diário, pois contem uma concentração menor de di-hidroxiacetona”, conta. A aplicação de jatos deve ser feita em uma única sessão, que pode ser reforçada após 10 ou 15 dias.

Cuidados
Enquanto se faz o uso do autobronzeador, o ideal é que a pele seja esfoliada para que não apareçam manchas mais escuras nos locais onde a pele é mais grossa, como cotovelos e joelhos, pois como há o processo de oxidação da queratina, quanto mais dessa substância tiver no local, mais escuro ficará. Karin recomenda ainda passar o creme ou spray utilizando uma luva para não escurecer a palma da mão. Outra dica é lavar bem as mãos depois da aplicação. 

Contraindicações
Para o uso do autobronzeador, a única contraindicação é com relação à alergias aos componentes da fórmula. Caso ocorra, procure um médico. “Esfoliar a pele também faz com que melhore rápido”, afirma.

Fique alerta
O bronzeamento artificial em câmaras, antes muito comum, agora é proibido. “Ele aumenta o risco de câncer de pele, além de causar seu envelhecimento precoce, por isso é proibido”, diz. A dermatologista reforça que procurar essa prática é um sério erro. “A pessoa que decide fazer o tratamento está assumindo o mesmo risco da pessoa que fuma. Ela sabe que está mais disposta ao câncer de pulmão, doenças circulatórias e envelhecimento precoce, porém escolhe continuar fumando por sua conta e risco”, conta.

Fonte: daquidali