14 coisas que toda mulher precisa saber sobre sexo

14 coisas que toda mulher precisa saber sobre sexo

1 – Formas originais de experimentar o proibido

Uma das mais inusitadas é a calcinha vibratória com controle remoto, como a que o advogado Antônio, 43 anos, deu para a mulher. “Parece um golfinho, e o bico fica na região da vagina”, o descreve. “A primeira vez que usamos foi em um restaurante. Era aniversário de um conhecido e o lugar estava cheio. Em dado momento, me afastei do grupo de amigos, fiquei de frente para minha mulher e liguei o troço. Podia sentir seu prazer pelo olhar, pela forma como passava a língua nos lábios… Naquela noite transamos muito em casa.” Antes de as famosas volta e meia serem flagradas sem calcinha, a vendedora Maria, 43 anos, já usava a tática com os namorados. “Quando percebem que estou sem nada por baixo do vestido, ficam acesos na hora.”

2 – Entra em cena a personal sex trainer

Para se soltar mais na cama, mulheres como a hair stylist Ana, 32 anos, estão apostando nos conselhos de uma expert em sexo. “Me casei muito nova e quando me separei, com 31 anos e um filho pequeno, fiquei perdida”, afirma Ana. Então, bateu na porta da personal sex trainer indicada por uma amiga. “No curso de um mês, a professora se propôs a resgatar a deusa dentro de mim. Ela me ensinou a me vestir, falar, me comportar e andar, tudo para adquirir uma postura sensual sem cair na vulgaridade”, explica. Logo depois, Ana começou a namorar e praticar o que aprendeu. “Soltei-me e foi o máximo.”

3 – Day spa vira preliminar de uma noite de amor

Entregar-se a um ritual de relaxamento e embelezamento a dois pode ser afrodisíaco. “Cinco anos atrás, recebíamos um casal por semana. Hoje, são dois por dia”, conta Marília Estelita, gerente do Kabanah Spa, de São Paulo. “Uma bela massagem estimula a sensualidade”, comprovou a dona-de-casa Vera, 45 anos. O economista Eduardo, 26 anos, que experimentou um desses pacotes com a mulher em um spa do Rio de Janeiro, concorda: “A terapeuta esfoliou nossa pele e untou nosso corpo com mel. Depois de retirar o produto, fomos a uma banheira com rosas, incenso e música. A pele ficou macia e cheirosa e a noite foi perfeita”.

4 – Lubrificantes com anestésicos desmistificam o sexo anal

Essa forma de penetração não é tabu para o funcionário público Luciano, 40 anos, e a namorada. “Ficou ainda mais gostoso quando descobrimos alguns lubrificantes com efeito anestésico”, diz. Um dos preferidos do casal é um gel mentolado. “Nunca tive preconceito, mas doía mesmo”, afirma a vendedora Elaine, 30 anos. “Agora, a brincadeirinha deixou de ser um prazer só de meu namorado. Comecei a curtir também.”

5 – Gastamos mais dinheiro com prazer

Em 2006, a Erotika Fair, feira erótica realizada em São Paulo, movimentou cerca de 4 milhões de reais. Segundo os organizadores, o negócio cresce em torno de 20% ao ano. E as mulheres representam 80% da clientela das butiques eróticas. A redatora publicitária Carolina, 38 anos, não economiza em lingeries. “Sempre renovo o estoque: tenho com cheiro, sabor, zíper na frente, de oncinha”, descreve. Investe também em lençóis. Amo os de seda. “São meio geladinhos e muito gostosos.” O engenheiro Paulo, 38 anos, adora superprodução. Para pedir sua mulher em casamento, armou uma noite das Arábias, com dançarinas do ventre e tudo, no apartamento de um amigo, no Rio de Janeiro, à beira da piscina, com o Cristo Redentor refletido na água.

6 – Os cinco sentidos deixam o sexo mais quente

A personal sex trainer Fátima Moura, de São Paulo, explica que é preciso seguir um ritual. Primeiro vende seu par. Comece pela audição, com uma música inspiradora. Aguce olfato de seu parceiro borrifando no ambiente o seu perfume. Umedeça os lábios com um licor e aproxime-os da boca dele, roçando levemente, instigando o paladar. Mobilize sutilmente o tato, acariciando-o com uma pluma. E, finalmente, tire a venda e mostrese arrasadora numa camisola sexy – de preferência dançando languidamente. O ritual da socióloga Paula, 27 anos, não é menos sedutor. “Amo fazer massagem. Tenho um arsenal: champanhe, sorvete e uma música bem gostosa. Começo pelos pés e vou subindo”, descreve. “Também adoro ler contos eróticos para ele: leio e acaricio, repetindo as situações do texto.”

7 – Cresce a procura por cursos sobre sexo

“A mulher está melhor resolvida sexualmente, busca mais o prazer e isso inclui ir atrás de informação e tudo o que possa dar um upgrade no casamento”, afirma Patrizia Cury, dona da butique erótica Maison Z, de São Paulo. Cursos e palestras viraram programa concorrido nas sex shops. Num deles a empresária Leda, 39 anos, aprendeu que não adianta só tirar a roupa, é preciso saber explorar a sensualidade em um strip tease. “Com as aulas de consciência corporal, perdi a vergonha e aprendi exercícios que despertam a energia sexual”, ensina. Diplomada, ela surpreendeu o marido.

8 – Vibrador não é só objeto de prazer solitário

É o que têm notado os vendedores de sex shops. “Temos clientes que trazem o marido junto para escolher”, afirma Ana Maria Faro, uma das sócias da Revelateurs, de São Paulo. Lá um dos modelos que fazem sucesso vem acoplado a um anel peniano. “Ganhei um aparelho desses do meu namorado. O estímulo é surreal e os orgasmos, fantásticos”, diz a funcionária pública Tais, 28 anos.

9 – A moda do momento é o swing

Casados há 12 anos, a bióloga Maria e o administrador João, ambos de 41 anos, são swingers assumidos. “É uma forma de tirar o casamento da rotina. A primeira vez que fomos a uma casa de swing, só olhamos. Hoje somos freqüentadores”, diz João. Para encarar essa, ele adverte: os dois precisam ter claros os limites. “Lá há todo tipo de jogos: casais que só aceitam mulheres, outros que permitem mais um homem na relação…”, explica Maria. A vendedora Mariana, 43 anos, foi algumas vezes com o namorado. “Em uma sala chegamos a ver cinco pessoas juntas, transando. A gente, que estava só assistindo, também podia passar a mão. Saímos de lá superexcitados e tivemos uma ótima noite de sexo”, revela.

10 – Estética íntima vira mania entre as mulheres

Elas descobriram que alguns retoques estratégicos produzem efeitos espetaculares. Há até profissionais especializados nessa área, como a ginecologista Glene Rodrigues, médica assistente do setor de sexologia do Hospital Pérola Byington, de São Paulo. Uma das intervenções disponíveis é o preenchimento dos grandes lábios da vagina com gordura retirada das coxas, técnica de embelezamento que trouxe novo vigor aos encontros da bancária Débora, 42 anos, com o namorado. “Sempre me incomodei com a aparência de minha vulva. Com a plástica, fiquei mais segura e isso se refletiu na cama”, acredita. Também tem procura o implante de pêlos pubianos, principalmente a partir dos 40 anos. “Mulheres que se depilam muito começam a ficar ‘carecas’ nessa região”, observa Glene. Para outros, brincar com a depilação é que causa efeito. Inspirada em uma cena de filme, a arquiteta Caroline, 37 anos, pediu que sua depiladora fizesse um desenho em forma de coração. “Depois, com uma calcinha mínima, daquelas de amarrar do lado, encontrei meu namorado. E disse no ouvido dele: ‘Tenho uma surpresinha para você’. A temperatura subiu tanto que mal conseguimos terminar o almoço e corremos para um motel.”

11 – A onda do crossdressing aguça o desejo

Representantes de ambos os sexos são adeptos do crossdressing: homens que se vestem de mulher, e vice-versa. “Não significa que sejam homossexuais, mas sentem prazer em se produzir como o outro”, explica a psicóloga Arlete Gavranic, professora da pós-graduação da Faculdade de Medicina do ABC, na Grande São Paulo. Os seguidores têm até pontos de encontro em dois shoppings paulistanos. A estudante Cássia, 27 anos, garante que o troca-troca de figurino pode fazer maravilhas na cama. Uma vez ela encontrou calcinhas numa gaveta de um ex-namorado. “Ele disse que, às vezes, gostava de usá-las”, conta. “Pedi que vestisse e me deu um tesão enorme ver aquele homem alto, cheio de pelos nas pernas, com uma calcinha lilás de florzinha. Não resisti à vontade de usar a cueca dele. Foi uma das melhores transas da minha vida”, exulta.

12 – A internet esquenta a fantasia

Navegar na rede antes de ir para a cama é obrigatório para muitos casais. Um programa baixado da web que mostra filmes pornôs apimenta as noites do web designer Saulo, 33 anos, com a namorada: “É excitante ficar com ela escolhendo os filmes, vendo as cenas.

13 – Casadas vivem dia de garota de programa

Fábio, engenheiro mecânico, 34 anos, e a mulher foram ousados. Combinaram que ela se vestiria de garota de programa e o aguardaria na esquina da Avenida Atlântica, em Copacabana, ponto tradicional de prostituição no Rio de Janeiro. “Ela estava com uma saia mínima, cinta-liga vermelha e blusinha que deixava o umbigo à mostra. Os carros que passavam buzinavam para ela, o que aumentou meu tesão”, conta Fábio. A namorada do produtor cultural Carlos, 27 anos, mandou para o escritório dele um envelope com uma fotomontagem dela e a frase “gatinha sensual quer oferecer a você uma noite de prazer e loucura”. “Pirei! Aquele dia de trabalho custou muito a passar”, confessa.

14 – Solteiros também fazem terapia de casal

É tendência nos consultórios: “Cresce o número de namorados e noivos que procuram terapia sexual”, garante a psicóloga Arlete Gavranic. Monotonia na relação ou disfunções sexuais são as principais queixas. A publicitária Mariana, 35 anos, e seu namorado estavam juntos fazia um ano quando tentaram esse caminho. “Nossa relação era gostosa, mas morna”, conta ela. Em quatro meses de análise, Mariana descobriu coisas sobre Paulo que ele não teria coragem de lhe contar no dia-a-dia. “Ele adora se masturbar e se excita ao me ver fazendo o mesmo”, revela. “A cama ficou melhor: temos mais intimidade, sabemos melhor o que gostamos.”

Fonte: claudia.com