A hora certa de juntar os trapinhos
Toda a turma ainda está em clima de festas e baladas, mas o que você gosta mesmo é de passar o fim de semana em casa, curtindo um bom filme, agarradinha com o seu amor. E então você se pergunta: será que é a hora certa de casar?
Se você já está com alguém há algum tempo e está pensando em fazer juntar as escovas de dente, é importante considerar algumas coisas antes de tomar essa grande decisão. O fundamental é se questionar se vocês têm objetivos em comum e os mesmos desejos de longo prazo. Isso significa saber se querem ter filhos, onde acreditam ser o melhor lugar para morar, o quanto pretendem investir na carreira…
É claro que, com o passar do tempo, os objetivos podem ir mudando, mas é necessário disposição para encarar os ajustes de percurso e até mesmo as negociações, para atender às vontades de ambas as partes do casal. Aprender a ceder é um quesito essencial em qualquer relacionamento.
Outro ponto importante é saber de que forma os dois indivíduos se relacionam com as finanças, pois essa é uma das principais causas de desentendimentos entre casais. Conversem e decidam – muitas vezes, aquela conta conjunta que vocês pensam em abrir pode não ser a melhor ideia. Para a paz reinar na relação, muitos casais optam por manter contas e cartões de crédito separados, evitando discussões sobre detalhes que não têm nada a ver com o amor.
Um segredinho dos casais mais experientes é entender que cada indivíduo precisa estar bem consigo mesmo para ser feliz na relação. Se você não estiver satisfeita com as suas escolhas, pode correr o risco de descontar, injustamente, as frustrações no seu par.
Feliz solteira
Mas, e se o contrário acontece? Todas as suas amigas estão casando, tendo filhos, e que você ainda nem pensa nisso. A sua vida, como uma mulher solteira, é super completa e cheia de atividades… Saiba que, se essa é a sua opção, você não é a única no mundo. Nos últimos tempos aumentou, e muito, o número de pessoas que optam por ficarem sozinhas.
Como exemplo, pode-se citar o fato de que, em 1950, nos Estados Unidos, um total de quatro milhões de pessoas moravam sozinhas – o equivalente a 9% da população adulta. Hoje, são 31 milhões, o que eleva a porcentagem a 28%. E nesse quesito, o Brasil não fica atrás. Nos últimos 20 anos, passou de 2,4 milhões para 6,9 milhões o número de pessoas que optam pela “solidão”, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Essa opção pode ser explicada como uma consequência de algumas características da vida moderna, que vão desde o crescimento das cidades até a (merecida!) independência profissional e financeira das mulheres.
O que se sabe é que, em relação a casar ou não, para manter o bem-estar e a alegria de viver, é fundamental manter uma vida social ativa e investir naquilo que ama fazer. Assim, não importa se está sozinho ou acompanhado. O fundamental é ser feliz!