Anvisa proíbe uso de equipamentos para bronzeamento artificial
Pesquisas científicas comprovaram que a emissão de raios ultravioleta aumenta os riscos de câncer de pele.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu em todo o país o uso dos equipamentos para bronzeamento artificial, baseado na emissão de radiação ultravioleta (UV), em clínicas de estética.
Anvisa quer proibição de câmaras de bronzeamento e a OMS passa a considerar cama de bronzeamento cancerígena.
A decisão foi tomada com base em estudos que apontaram os efeitos nocivos dessa prática. Pesquisas científicas comprovaram que a emissão de raios ultravioleta aumenta os riscos de câncer de pele. A Avisa, então, abriu consulta pública para que profissionais de saúde, fabricantes e a própria população pudessem opinar sobre o assunto.
O câncer de pele corresponde a 25% dos tumores malignos registrados no país, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Esse tipo de bronzeamento já estava proibido pela Anvisa para menores de 16 anos e para jovens com idade entre 16 e 18 anos que não apresentassem autorização do responsável legal. Ficaram de fora da probição as câmaras de emissão de radiação ultravioleta destinadas a terapias médicas.