Apague o cigarro antes que ele apague sua beleza
Com o nome científico de Nicotiana Tabacum, o tabaco é uma planta de onde é extraída a substância chamada nicotina, que é utilizada na fabricação da droga mais consumida no mundo: o cigarro. O uso do tabaco surgiu aproximadamente no ano 1.000 a.C. em algumas tribos indígenas da América Central. De acordo com historiadores, a planta chegou ao Brasil pela migração de tribos tupis-guaranis e, desde então, estudos científicos comprovam os diversos males que o tabaco causa à saúde: doenças do sistema cardiovascular, doenças no sistema respiratório, enfisema, câncer etc.
Pesquisadores, no entanto, comprovaram também, em pesquisa realizada recentemente, que o fumo de tabaco tira a beleza e elasticidade da pele, causando envelhecimento precoce. O estudo foi feito por pesquisadores de Nagoya, Japão. Eles comprovaram que os efeitos do fumo contribuem diretamente para o envelhecimento cutâneo precoce, ou seja, o tabagismo reduz a síntese de colágeno e aumenta a produção de metaloproteinases de matriz (MMP), enzimas que degradam o colágeno (substância protéica de fibras), levando a um desequilíbrio na pele. Além disso, há formação de radicais livres que também aceleram o envelhecimento da pele.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) 16% da população brasileira são fumantes. A OMS também estima que em países desenvolvidos, 26% das mortes masculinas e 9% das mortes femininas podem ser atribuídas ao tabagismo. O fumante passa por grandes transformações nos seus órgãos vitais no decorrer da vida, sendo a pele uma delas. Já as mulheres fumantes precisam ficar atentas a mais um detalhe agravante. O fumo durante a gestação aumenta também as chances de descolamento da placenta, aborto espontâneo, baixo peso do recém-nascido, prematuridade e risco de morte do feto durante o parto ou após o nascimento.