Bronzeadores caseiros podem se transformar em “pesadelo”
O verão está chegando e conquistar o tão sonhado bronzeado, seja na praia ou na piscina, é o desejo da maioria das mulheres. Todas querem aproveitar ao máximo o sol, mas isso não quer dizer que utilizar a “inofensiva” receita caseira seja a melhor opção. O uso de bronzeadores caseiros, como óleo de cozinha, coca-cola, folha de figo, entre inúmeros outros, pode causar danos irreversíveis e até câncer de pele. “O índice de pessoas que são atendidas em hospitais durante o verão, com queimaduras de 1º, 2º e até 3º grau, aumenta consideravelmente.
Além da internação de pessoas com dores, diarréia e desidratação, muitas ainda apresentam manchas e lesões superficiais, mas em casos graves podem permanecer pelo resto da vida, tornando-se um pesadelo”, alerta a dermatologista Priscilla Campi. Diferentemente do que muitas pensam, o bronzeado adquirido por estes meios não é duradouro, pelo contrário, em poucos dias a pele começa a descamar e ao invés de trazer a tão almejada beleza tropical, deixa a pele ressecada, sem brilho e com o aspecto de “casca de laranja” . De acordo com a especialista, o correto para manter a cor por mais tempo é tomar sol gradativamente, evitando o horário entre às 10h e 16h, além de nunca abrir mão do filtro solar.
Os protetores com fator 30 permitem o bronzeamento sem causar danos à pele, mas é importante orientar que não basta utilizá-lo uma única vez, é preciso renovar a aplicação a cada duas horas, principalmente se a pessoa teve contato com a água. Dar atenção especial às áreas mais sensíveis, como o rosto, também é essencial, pois o excesso de sol propicia o envelhecimento precoce, com o aparecimento de rugas e manchas.