Fofoca no trabalho

Fofoca no trabalho

Fofoca e ambiente de trabalho não combinam. Entrar na onda dos outros ou mesmo começar com as fofocas e boatos pode atrapalhar a sua vida profissional e o seu desenvolvimento na empresa.

Monica Rizzatti, sócia diretora da Ser Humano Consultoria, reforça o lado negativo das fofocas. “Um ambiente de trabalho deve ser exclusivamente utilizado para o crescimento profissional e a fofoca não traz nenhum resultado positivo neste sentido”, diz.

Muitas vezes é difícil controlar as conversas, que também são chamadas de “rádio corredor”, em empresas de determinada cultura ou tamanho. Ficar de fora delas também, ainda mais quando elas vêm de colegas de trabalho mais próximos. “Tornando-se neutra, não questionando e não intervindo podem ser algumas das formas de escapar”, aconselha.

As consequências das fofocas são muito negativas. Elas podem prejudicar substancialmente a carreira de um profissional. “Dependendo da área em que ele atua, a rede de contatos é muito grande e, com isso, os acontecimentos se espalham de forma significativa e podem gerar, inclusive, resultados negativos para a empresa”, diz.

Caso seja alvo de uma fofoca, atente-se ao que deve ser feito. “Primeiramente o profissional deve averiguar se a fofoca é verdadeira, pois muitas vezes quando o assunto é de uma pessoa para outra, o último que recebe a informação já está com a mesma totalmente distorcida da realidade”, conta. Monica diz que se ela for confirmada, a pessoa deve se dirigir àquele que causou esse dano e mostrar a verdade aos demais.

Monica comenta que o papel do gestor é essencial no controle dos profissionais fofoqueiros. “É necessário conscientizar a equipe. O gestor é o mentor, e é dele que virão as regras e os processos para que a empresa cresça de forma construtiva. O fato de um colaborador não seguir esta linha deve ser avaliado”, reforça. Ela recomenda que quando uma fofoca for “descoberta” o autor deve ser penalizado. “Os profissionais devem ser sempre lembrados e punidos quando utilizam estas conversas de forma indevida ou prejudicando outras pessoas”, enfatiza.

“Hoje o comportamento de um profissional em uma empresa para mim é considerado o ponto principal em um recrutamento. Deve existir confiança nesta parceria, assim como o respeito e muita dedicação. O fato é que o fofoqueiro não se cria”, finaliza Monica.

Fonte: Mulher