Mulheres dão mais valor ao trabalho do que os homens
Um estudo realizado pela Faculdade de Economia da USP, em São Paulo, constatou que as mulheres dão mais valor ao trabalho do que ao casamento, isso em comparação aos homens. Foram entrevistadas 304 pessoas, 145 homens e 159 mulheres e a resposta dos participantes foi que, sim, a família está em primeiro lugar, mas elas querem ser mais do que esposas, também querem ser profissionais bem sucedidas.
Os 304 voluntários observados durante o estudo foram submetidos a um questionário que abrangia quatro áreas sobre o significado do trabalho: a relevância do trabalho na vida com relação à família, lazer, comunidade e religião; o que a sociedade cobra da pessoa (que trabalhe, que economize, por exemplo); o que a pessoa exige da sociedade (boa educação e boas condições de trabalho); e, por último, os objetivos e resultados que as pessoas esperam do trabalho (renda, status, relacionamento interpessoal, trabalho interessante, autonomia).
Pelas respostas do questionário, foi possível fazer relações entre outras características dos entrevistados, tais como: religiosidade, gênero e estado civil.
Segundo o estudo, as mulheres dão mais peso ao trabalho do que os homens e se dedicam mais para conseguir seu espaço. Os pesquisadores observaram ainda que elas dão maior importância para aprender coisas novas, ter autonomia e para fazer contatos interessantes.
Enquanto eles afirmaram valorizar mais o ambiente físico, o relacionamento interpessoal, que o trabalho seja interessante e que recebam um bom salário. Com relação à centralidade do trabalho, a ordem de importância para elas é a seguinte:
Família (55%)
Trabalho (29%)
Lazer (12%)
Religião (3%)
Comunidade (1%)
Já para os homens, a ordem de importância foi a mesma, mas com porcentagens diferentes:
Família (53%)
Trabalho (21%)
Lazer (19%)
Religião (5%)
Comunidade (2%).